Impotência sexual ou disfunção erétil masculina
Esclarecimento de dúvidas sobre disfunção erétil
Pode ocorrer em quaisquer destas faixas etárias, sendo mais frequente na terceira idade.
Isto mesmo, o lado físico está perfeito, mas a falta de experiência sexual, a falta de maturidade emocional, o fantasma relacionado ao tamanho do pênis, isto gera liberação de adrenalina que por ser agente vasoconstritor, acaba diminuindo o aporte de sangue aos corpos cavernosos e consequentemente gera queda da ereção.
Claro que sim, a ansiedade é a maior causa destes dois distúrbios sexuais no adolescente e no adulto jovem, pois uma pode gerar a outra e vice versa, portanto poderemos ter que tratar várias causas simultaneamente ou em separado.
A emocional está em primeiro lugar, pois se houver qualquer conflito nesta área, isto levará a uma alteração da qualidade da ereção, em qualquer idade. As outras causas são: endocrinológicas, vasculares e neurológicas.
As oscilações para menos do hormônio sexual masculino (testosterona) podem ocorrer por várias causas como, por exemplo, nos jovens e adultos com a administração de anabolizantes para aumentar a resistência e força muscular, o que pode levar a uma atrofia testicular e quando suspensa esta oferta, o organismo não mais consegue produzir o hormônio; ou no hipogonadismo consequente aos testículos não estarem na bolsa escrotal até os cinco anos de idade; ou com a obesidade chamada Síndrome Metabólica na qual podemos encontrar hipogonadismo com hipertensão e diabetes; ou na terceira idade, na chamada andropausa, mais corretamente denominada DAEM – Distúrbios Androgênicos do Envelhecimento Masculino – onde os níveis hormonais chegam a um nível incapaz de sustentar uma ereção satisfatória e também afetar negativamente a libido.
O tabagismo, a hipertensão, a diabetes, a obesidade, a baixa taxa hormonal, as elevadas taxas de colesterol e triglicérides, a fibrose das paredes vasculares decorrente da ação do envelhecimento são as principais causas da insuficiência vascular arterial que associadas a uma fuga venosa, levam a uma disfunção erétil.
A principal é a lesão dos nervos das bandas neurovasculares que passam tangenciando a próstata e que durante a cirurgia para remoção total desta glândula, quando acometida de um câncer, podem ser seccionadas ou lesadas, resultando na falta de estímulo neuro induzido nos tecidos cavernosos penianos. As demais causas são lesões de medula espinhal por acidentes ou cirurgias da coluna que possam lesar os nervos medulares, a diabetes, e as lesões neurodegenerativas.
Cada organismo reage de uma forma ação de medicamentos, mas de um modo geral, sabemos que os antidepressivos têm ação deletéria sobre a libido e a ereção, podendo até retardar a ejaculação, e em certos casos causar a não ejaculação. Medicação para conter a queda dos cabelos contendo princípio ativo que bloqueia parcialmente a ação da testosterona ou medicação para tratamento de pressão alta que pode eventualmente agir negativamente na química responsável pela ereção peniana.
Como vimos, o primeiro passo é a consulta com o urologista para mapear as causas, suas consequências e o potencial de recuperação. A indicação de um apoio psicoterápico é uma forte aliada no sucesso do tratamento. A correta identificação da principal causa desencadeante permite a troca de medicações que, porventura, estejam prejudicando a qualidade da ereção, por outra. A administração das pílulas azuis ou congêneres, a indicação das injeções vasoativas no pênis, o uso dos aparelhos de sucção a vácuo com anéis penianos, até a indicação da cirurgia para inserção das próteses penianas, tem que ser muito bem discutidas, tendo em vista a necessidade de cada homem frente sua idade, a participação de sua companheira, sua expectativa, seu estado físico geral, peniano e emocional.