Cálculo Renal
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Acreditava-se que a estase da urina, ou seja, menor fluxo e represamento da urina por algum fator obstrutivo, fosse a causa. Hoje, sabemos que aliado a estas possíveis causas (estenose da junção pielo-ureteral, adenoma da próstata com resíduo urinário elevado na bexiga), coexistem fatores genéticos e metabólicos. Famílias podem transmitir por hereditariedade uma falha na eliminação dos cristais, formando então pequenos núcleos calcificados ou microlitos, ainda dentro dos canalículos renais que acabam cristalizando nas placas dos cálices renais e lá ficam aderidos, agregando mais cristais por afinidade elétrica catiônica, crescendo com o passar do tempo, únicos ou múltiplos, variando de 0,4 cm a 1 cm e quando coalescentes, formando cálculos de 40 mm chamados coraliformes por sua semelhança com os corais marinhos, podendo ocupar todo o interior do rim. Os erros do metabolismo responsáveis pela nefrolitogênese são variados e podem ser desde a hiperexcreção de cálcio pelo rim, hipercalcemia, baixa de citrato urinário, presença de cistina na urina, ácido úrico aumentado na urina e no sangue, déficit de acidificação renal, hiperparatireoidismo, presença de muitos oxalatos na urina após cirurgia bariátrica etc.
Cálculos nas vias urinárias podem ser descobertos ocasionalmente num exame de ultrassom abdominal solicitado como parte de um exame rotineiro ou na vigência de cólica renal ou de infecção urinária de causa litiásica. Se menores que 5 mm, podem ser só acompanhados anualmente, pois a maioria pode ser eliminada espontaneamente. Apenas 25% dos pacientes vão requerer algum procedimento hospitalar para retirar este cálculo. Mulheres que queiram logo engravidar ou pilotos aviadores têm de tratar estes pequenos cálculos para evitar que uma súbita cólica possa interferir com a função destes profissionais quando em voo. No caso das gestantes, os riscos estão relacionados exposição destas aos exames radiológicos e eventuais manobras cirúrgicas radioscópicas durante a retirada destes cálculos.
Sim, nos casos onde não existe infecção urinária associada, em que haja pouca dilatação da via urinária e quadro clínico suportável, podemos administrar medicamentos que dilatam os ureteres, assim permitindo uma possível passagem do cálculo com uma hidratação forçada, de 2 a 3 litros de líquidos ao dia.
Litotripsia Extracorpóreo
Dúvidas sobre procedimentos no tratamento do Cálculo Renal
Quando a LECO não é indicada, quais são as outras opções?

Com o advento de aparelhos endoscópicos muito finos e flexíveis e fibras de sílica que transmitem raios LASER ou minicestas que permitem laçar e trazer para o exterior os pequenos cálculos renais e ureterais, literalmente, não precisamos mais operar nossos pacientes através de grandes incisões lombares, pois pelo orifício natural, a uretra, podemos atingir com estes aparelhos qualquer ponto do sistema urinário e tratar dos cálculos em qualquer localização. Em casos onde existam cálculos maiores do que dois centímetros, preferencialmente, usamos a via percutânea, criando um acesso através de um túnel da pele até dentro do rim, por onde introduzimos nefroscópios que permitem que com brocas ultrassônicas ou balísticas, ou LASER, fragmentando os cálculos em pequenos pedaços que são retirados com auxilio de pinças, num tempo muito menor do que quando com usados os ureteroscópios, pois sendo estes aparelhos muito finos e delicados, levaríamos um tempo maior para tratar cálculos mais volumosos. Estes casos são denominados de procedimentos minimamente invasivos, requerem anestesia geral ou raquidiana, internação hospitalar e período de recuperação que varia de dois a sete dias dependendo da via utilizada.
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